Um breve apontamento sobre a transmissão ao vivo da Metropolitan Opera de Nova York que decorreu hoje: Ana Bolena, de Donizetti.
O espectáculo proporcionado foi de qualidade superior, em todos os campos. Netrebko, a estrela, esteve perfeita como rainha destronada, e as demais personagens centrais, entre as quais se contavam nomes como Ekaterina Gubanova, Ildar Abdrazakov e Stephen Costello também estiveram a níveis superlativos. À tragedia lirica, foi também proporcionado um carácter realista e sombrio, graças à extraordinária encenação de David McVicar. Todos esses aspectos foram unidos pela batuta de Marco Armiliato, cuja direcção musical foi de tirar o fôlego do princípio ao fim. Simplesmente brilhante.
Tal como no Trovador, a mudança de cenário deve-se a uma parede de posição alterável. |
Como termo de comparação, esta produção americana não fica a dever nada à Anna Bolena de Viena (2011). Eu achava a de Viena perfeita, mas agora tenho de repensar o meu conceito de perfeição.
Foi um espectáculo de qualidade superior e Anna Netrebko, mais uma vez, arrasou!
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