Fui com uma expectativa um bocado baixa em relação a este concerto. Primeiro, estava a imaginar a Julia Jones a lançar-se para o espaço com Brahms. Depois, mesmo sendo o António Rosado ao piano, nunca fiando...
Na primeira parte, tocou-se Mendelssohn seguido do concerto "Imperador" para piano de Beethoven. O pianista cujas interpretações de Chopin no S. Luiz há uns meses parecem ter chegado ao público portou-se bem outra vez.
A Julia teve uma prestação boa, como de costume, exceptuando o tal Brahms -- que também não manchou a noite. Aproveito para dizer que a 9.ª de Mahler tem muita cópia da 1.ª de Brahms.
Martin André -- que esteve sempre a saltar entre os camarotes 32 e 34 --, logo na primeira entrada dos músicos, resolveu chamar as palmas, tendo fracassado por quatro vezes consecutivas em que soltou umas quantas palmas sozinho.
A sala estava mais ou menos como na D. Branca -- talvez até mais cheia.
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