Doze anos depois da pena de Dumas, ainda andava Eça de Queiroz sonhando com Os Maias, onde viria a citar esta obra-prima várias vezes, lembrando a pálida Margarida Gautier e a famosa cena do dinheiro. Cena essa que foi transportada para a Traviata de Verdi, e que também os Maias ouviram várias vezes ao longo das deliciosas 700 páginas. Na frisa que tomavam de assinatura em S. Carlos, os Maias foram ao «Barbeiro», à «Lúcia», à «Norma», aos «Huguenots», ao «Trovador» - quando ainda cantava a célebre Patti. Podemos curiosamente observar nos Maias algumas críticas à qualidade do S. Carlos já nessa época. Como dizia o Taveira ou o Cruges (não tenho a certeza de qual) «Isto só ao pontapé!».
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S. Carlos desencadeia verdadeiros ódios de estimação!...
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