Hampson e Jordan em concerto no actual tour. |
Sob a batuta do maestro suíço Philippe Jordan, esta noite, o grande barítono Thomas Hampson cantou as seguintes lieder de Mahler, compostas a partir poemas d’A Trompa Maravilhosa da Juventude:
Ich ging mit Lust durch eubeb grünen Wald
Ging' heut morgen übers Feld
Rheinlegendchen
Das irdische Leben
Wo die schönen Trompeten blasen
Lied des Verfolgten im Turm,
Apesar de ser um cantor que vai já caminhando pelo seu outono vocal, Hampson mantém o seu enorme carisma desde que entra no palco até ao encore (Wer hat dies Liedlein erdacht?), que deu no fim, dirigindo-se simpaticamente ao público, afirmando que é para ele um prazer estar de novo na FCG (que o recebeu com sala quase cheia -- wtf? -- com as tosses habituais).
A segunda parte foi só com o actual Director Musical da Ópera de Paris e a Mahler Jugendorchester, que tocaram a sinfonia Titã, de Mahler. Gostei da direcção musical de Jordan, mas o maestro não me convenceu nem com o som dos metais, que me pareceu quase impertinente no primeiro andamento, nem com os tempi do terceiro, que devem evoluir para " wie eine Volksweise" ("como uma canção popular") -- muito mais simples e eficaz, penso eu.
Caro Plácido,
ResponderExcluirNão tive possibilidade de assistir, como hoje também não terei. Mas penso que o wagner_fanatic lá terá estado e, brevemente, saberemos a sua opinião.
Cumprimentos musicais
Crime!!
ResponderExcluirOu antes, trabalho!!
ResponderExcluirEntão, todo o meu respeito, FanaticoUm! (Quantos Portugueses trabalham ao domingo?...)
ResponderExcluirAdmiro imenso este artista, tem tido uma carreira de um bom gosto inigualável! Lembro-me do seu Don Giovanni carismático, e do seu dramático Amfortas ( sob direcção de Kent Nagano), de muito Mahler e muito Verdi, Bizet...!
ResponderExcluirTenho pena de não ter assistido!
Elsa,
ResponderExcluirOlhe que se for como ontem, ainda arranja bilhete para hoje. Vão cantar a Canção da Terra :-)
Ontem não pude, mas hoje lá estive. Gostei muito do "Adagio".
ResponderExcluirN'"A Canção da Terra", o tenor começou mal mas melhorou bastante, e Hampson esteve sublime, principalmente no final. Maestro e orquestra muito mahlerianos, apesar de tão jovens.
É curioso... se calhar não estou a ver bem as coisas, porque já não é o primeiro que me diz isso e, mesmo sendo um grande admirador de Mahler (provavelmente o meu compositor sinfónico preferido), não encontrei um maestro tão mahleriano quanto isso, sobretudo no Adagio de hoje... a reflectir...
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