Globalmente, um concerto sinfónico pode ou não agradar ao espectador. Por isso, não há muito mais a dizer além dos termos-chave "coesão", "tempi", "dinâmicas", etc.
Não sou um conhecedor do repertório da primeira parte, que incluía John Adams e a 1.ª Sinfonia de Bernstein, mas pareceu-me que o maestro teve uma direcção musical de qualidade superior. O auditório da FCG estava cheio, mas pareceu-me que, ainda assim, a primeira parte (mais para a frentex) teve uma recepção algo fria e desconfiada por parte do público -- naturalmente por causa do repertório em si.
Gustavo Dudamel. |
Na segunda parte, vinha a esperada 7.ª sinfonia de Beethoven, que chamara metade da malta. E a malta não veio em vão. Assistiu-se a uma abordagem incomum da sinfonia, empregando tempi mais apressados e dando um significado diferente à utilização de dinâmicas. O último movimento foi estrondoso e de arromba a sério. Já Maazel se aventurou naqueles tempi, mas não soube jogar com as dinâmicas, pelo que teve uma direcção musical pouco coesa e criticável.
Caro Plácido,
ResponderExcluirAmanhã lá estarei. Espero um espectáculo de excepção, claro!
Obrigado pelo relato da noite de hoje.