Festival ao Largo: Noite Juvenil

Hoje, cantou o coro “Jovens Vozes de Lisboa”, com Maria Luísa de Freitas e Ana Paula Russo. Quem tocou foi a Orquestra Sinfónica Juvenil.
A meu ver, a utilização deste coro — com cantores de “idades compreendidas entre os 5 e os 20 anos” — foi uma excelente ideia. São vozes bonitas que foram bem ensinadas a cantar quer do ponto de vista lírico, como do linguístico. De longe uma melhor prestação do que a desta malta.
Maria Luísa de Freitas voltou a dar cabo do papel dos outros com a sua voz rouca e com as cadenze que não soube usar, transformando a Carmen (Habanera) numa personagem sem força — que não é decerto aquele “Diavle”, “sorcière”, ou sedutora que diz “si je t’aime… prends guarde à toi!”. (Termos do libretto.)
Uma prestação agradável de Ana Paula Russo…
… E o maestro é um nabo, com tempi dolorosamente lenti e sons continuamente pianissimi. (Espero que os termos técnicos em italiano sejam do agrado de um tal “Anônimo”.)

Interrogação retórica: Já que a alma deste espectáculo é a juventude,  porque não convidar aqueles jovens cantores (solistas) que cantam muito bem, como a Luísa Francesconi & companhia?

2 comentários:

  1. É verdade, se é noite juvenil, por que não incluir como solistas alguns dos nossos excelentes jovens promissores?

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  2. Para mim, foi representada uma Carmen velha e bebada a tentar desesperadamente engatar um soldado. E concordo, a direcçao era um tedio!

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