Anunciei uma surpresa… e aqui está ela.
Não fugindo ao tema do blog, apresento uma série de "recortes" que tenciono ir publicando. Esta série consiste apenas em recortes que eu farei dos "cadernos" colecção “Ópera”, que foi editada nos anos 40’ e 50’(?), em Lisboa. Mário de Sampayo Ribeiro dirigiu a redacção desta colecção. Ainda vão aparecendo alguns cadernos individuais em alfarrabistas com o preço variando entre 5 e 10 euros.
Não querendo estar (60 anos depois da edição) a violar direitos de autor dos pequenos excertos que porei por aqui, indico todas as referências de autoria e proveniência que se encontram nos cadernos. Que eu tenha reparado, todos os cadernos têm em comum - entre outras advertências de autoria de conteúdo alheio -:
(Parte comum das capas)
Estes cadernos têm em média 50 páginas, sendo que os duplos rondam as 100. Estas páginas repartem-se em 3 secções: «Do compositor e da obra, etc.», o «Argumento» e «Algumas luzes sobre a partitura». As imagens são uma constante, representado alternadamente grandes cantores dos papéis em questão, bons cantores no S. Carlos de tais papéis, cenários contemporâneos à edição no S. Carlos (que ainda eram bons), etc. Nas secções do compositor e da obra, encontram-se biografias e fotografias interessantes - por vezes raras -, enquadrando a ópera no contexto da vida do Compositor. No «argumento», transforma-se o libretto (poema) em prosa portuguesa, sem constar o texto na língua original. Sobre isso, aparece assim:
Em «Algumas luzes sobre a partitura», aparecem informações geralmente pouco interessantes, do tipo «A ária "Tal" é o número x do acto y, e está escrita em escala de ré maior». Já com Wagner, aparecem informações interessantíssimas acerca dos leitmotiven e transcrições da partitura muito acessíveis.
Se os meus leitores tiverem algum pedido especial desta colecção, deixem nos comentários, para que eu possa pôr aqui sem que depois tenha de etiquetar o post como “coisas que não interessam nem ao Menino Jesus”. Esta colecção abrange um "top 50" (ou 60?) das óperas mais importantes da época - passando mesmo pelo velho Carlos Gomes ou Thomas (que parece ter voltado à moda). A Donna Branca nunca foi editada.
Após os 80 números terá surgido uma segunda série. Desta, tenho apenas um ("Macbeth") que é o nº 82. O grafismo é diferente, diz segunda série e a editora é a Valentim de Carvalho, mas a direcção é ainda de Mário Sampayo Ribeiro. Não tem data.
ResponderExcluirObrigado pela informação! Consegue enviar algumas fotografias?? Placidozacarias.operalisboa@hotmail.com
ExcluirNão está esquecido. Só que de momento não tenho o número comigo.
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